BALAIO DE GATO: MP diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro no caso Marielle Franco
O MinistĂ©rio PĂșblico do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou, nesta quarta-feira (30), que o depoimento do porteiro do condomĂnio do presidente Jair Bolsonaro (PSL) – sobre a liberação da entrada do ex-Policial Militar Ălcio Queiroz, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) –, nĂŁo Ă© compatĂvel com a gravação da chamada feita pelo interfone da portaria.
Segundo o MP, o ĂĄudio mostra que quem autorizou a entrada de Ălcio foi o sargento aposentado da PolĂcia militar Ronnie Lessa. A reportagem divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, diz que o porteiro citou a casa de Bolsonaro como sendo o destino desejado pelo PM. Contudo, a promotora do caso rechaça a possibilidade.
A Promotoria afirma que a investigação teve acesso Ă planilha do condomĂnio e lĂĄ consta que Ălcio pediu para ir Ă casa 65, que corresponde ao endereço de Lessa.
Em um primeiro momento, a promotora Simone Sibilio, responsĂĄvel pelo caso, chegou a afirmar que o porteiro havia mentido. “[O porteiro] Mentiu. As testemunhas prestam depoimento, e o MP checa. Nada passa sem ser checado”, disse. Ao retomar o assunto, Sibilio evita afirmar novamente que o porteiro mentiu: “A prova tĂ©cnica juntada aos autos mostra que no dia 14 de março de 2018 Ă s 17h07, quem autoriza a entrada de Ălcio Queiroz no condomĂnio Ă© Ronnie Lessa.”
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