Estudo analisa a viabilidade para produção de abacaxi orgânico no interior da PB


Batizado de 'Produção de abacaxi orgânico', o projeto é coordenado pelo professor José Geraldo Rodrigues dos Santo.

Um projeto de pesquisa desenvolvido por um professor do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado no campus IV (4), em Catolé do Rocha, está tentando descobrir se o cultivo de abacaxi pode ser adaptado ao clima seco do Sertão paraibano e assim contribuir para a economia local.

Batizado de 'Produção de abacaxi orgânico', o projeto é coordenado pelo professor José Geraldo Rodrigues dos Santos, que também desenvolveu ação semelhante no campus IV com a plantação de uva e vem conseguido alterar a geografia local com estes cultivos.

Para repetir a experiência com outra cultura, uma área experimental de quase um hectare foi reservada para o plantio. No total, foram plantadas 510 mudas de abacaxi com base no trabalho de agricultura orgânica com uso de biofertilizantes e ferti-irrigação. José Geraldo explica que todo o projeto está sendo desenvolvido sem uso de agrotóxicos e com o desenvolvimento de uma irrigação localizada, que é a aplicação de água diretamente sobre a zona radicular das culturas. No próximo mês, será aplicada uma dose de adubo na área plantada.

O projeto, vinculado ao curso de Licenciatura em Ciências Agrárias do Campus IV da UEPB, envolve os estudantes de graduação Jéssica da Mota Santos, Joyce Maria Simões, Alex Serafim de Lima e Francisca Lacerda da Silva, além do estudante da Escola Agrotécnica do Cajueiro, Ígor Figueiredo da Silva. Professor Geraldo explica que ainda é cedo para atestar a viabilidade econômica do projeto, uma vez que o tempo para colheita do abacaxi chega até a 17 meses a partir do plantio. Como as mudas foram plantadas há dois meses, a perspectiva é que a colheita aconteça somente em setembro de 2018.

Só após esse período, é que poderá ser atestada a viabilidade econômica do projeto e descobrir se o abacaxi conseguiu ser adaptado ao solo do semiárido e ao clima do Sertão paraibano, caracterizado por altas temperaturas. Segundo o professor, também estão sendo plantadas mudas de coco, banana, maracujá e mamão. O diretor do campus, professor Edivan Silva Nunes Junior, destaca que a direção do CCHA dá total apoio aos projetos, que servem para mostrar o potencial do campus, além de contribuir no processo de formação dos futuros profissionais da área.



Com Portal Correio

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