Apenas um terço da vazão prometida na Transposição está chegando à Paraíba
O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio do procurador de Justiça Francisco Sagres Macedo Vieira (integrante do Comitê de Gestão de Recursos Hídricos – CGRH), acompanhou e fiscalizou por todo o dia desta segunda-feira (31) o trabalho das equipes técnicas da empresa que presta serviço ao Ministério da Integração e da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) nas medições conjuntas acerca da vazão das águas da Transposição que chegam ao território paraibano.
O objetivo das aferições é o de encontrar uma forma de unificar as informações no rergistro dos dados sobre a quantidade de água que tem chegado pelo canal da Transposição à cidade de Monteiro e da água que tem abastecido o Açude de Boqueirão.
Pela manhã, as medições ocorreram em cinco pontos: na EBV-6 (estação de bombeamento em Sertânia – PE); no canal de saída da EBV-6; na entrada do Reservatório de Barro Branco (em Pernambuco); na saída de Barro Branco; e no ponto em que as águas da Transposição chegam ao leito do Rio Paraíba, em Monteiro.
Com a utilização de um equipamento da Aesa (SonTek M9), que utiliza alta tercnologia de medição, via GPS, foi registrada a vazão de 4,9 metros cúbicos por segundo na EBV-6; e uma vazão de 4,62 metros cúbicos no canal após a EBV-6.
Na entrada e na saída do Reservatório de Barro Branco, foram registrados, respectivamente, 3,88 e 3,74 metros cúbicos. Já na chegada das águas ao Rio Paraíba, a medição ficou em 3,51 metros cúbicos.
“Esses números serão aferidos, podendo ter algumas pequenas variações, e depois a Aesa confeccionará um relatório, que também será encaminhado ao Ministério Público”, explica o procurador Francisco Sagres, adiantando que a Aesa emprestará o equipamento de medição ao Ministério da Integração para que a aferição da vazão das águas da Transposição tambérm seja feita em Itaparica, no estado de Pernambuco.
Pela Aesa, participaram das medições desta segunda-feira Porfírio Loureiro (diretor Técnico), Geraldo Sousa (gerente de Operações de Mananciais) e Pedro Hugo (técnico de Recursos Hídricos).
Já pela Empresa Concremat Árcadis, que gerencia o Projeto de Integração e Transposição das Águas do Rio São Francisco para o Ministério da Integração, participaram das medições o engenheiro coordenador de campo, Eduardo de Castro Melloni; o coordenador do Eixo Leste da Transposição, João Jorge; o engenheiro supervisor, Paulo Lúcio; e a engenheira de automação, Helena Pinheiro.
Na parte da tarde, o procurador Francisco Sagres e os técnicos da Aesa visitaram a Região do Açude de Boqueirão, verificando a vazão da água que chega ao manancial que abastece a cidade de Campina Grande, inspecionando também as atividades dos agricultores ribeirinhos.
Presidido pelo procurador-geral Bertrand de Araújo Asfora, o Comitê de Gestão de Recursos Hídricos do MPPB é integrado pelos procuradores de Justiça Francisco Sagres, Herbert Targino, Álvaro Gadelha, José Roseno Neto e Valberto Cosme de Lira; e pelos promotores de Justiça Eduardo Barros Mayer, Bruno Leonardo Lins, Diogo D’Arolla Pedrosa Galvão, Adriana Amorim de Lacerda, Alcides Leite de Amorim, Cláudia Cabral Cavalcante e Ernane Lucas Nunes Meneses.
ASCOM
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