Paraíba ganha laboratório contra lavagem de dinheiro nesta semana
Será inaugurado nesta quinta-feira (4) o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil da Paraíba. No mês de dezembro, outros três laboratórios entram em funcionamento: Secretaria de Segurança Pública do Pará (8/12); Polícia Civil do Paraná (12/12) e Polícia Civil de Sergipe (17/12). Ao todo, estarão em funcionamento 34 unidades da Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia (Rede-Lab). Até o primeiro semestre de 2015 serão 43 os laboratórios da Rede-LAB em operação.
“Até hoje, os laboratórios que estão em operação já identificaram aproximadamente R$ 21,4 bilhões com indícios de ilicitude em suas análises. Com as novas unidades entrando em operação, a perspectiva é que mais casos possam ser solucionados utilizando a tecnologia da Rede-Lab”, avalia o secretário nacional de Justiça (SNJ), Paulo Abrão.
A partir de 2015, a Rede-Lab levará sua experiência a outros órgãos do governo federal. O Ministério da Justiça está formalizando acordos de cooperação para ajudar na instalação de laboratórios de tecnologia similares no Tribunal de Contas da União (TCU), na Advocacia Geral da União (AGU), no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), na Associação dos Tribunais de Contas Estaduais (Atricon) e na Comissão de Anistia do MJ.
“Ainda em 2015, será implementado um LAB-LD na Bolívia e discutidas possibilidades de instalação de unidades com base no modelo brasileiro em outros países da América do Sul”, explica o diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI/SNJ), Ricardo Saadi.
A Rede-Lab
A Rede-Lab foi criada em 2007 por iniciativa da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), cuja coordenação fica sob responsabilidade do DRCI/SNJ. “Os laboratórios são unidades equipadas com alta tecnologia para a análise de grandes volumes de dados. Eles subsidiam investigações criminais que precisem de análises de movimentações bancárias e de levantamento de patrimônio ilegal dos investigados, ajudando na descapitalização dos criminosos e na recuperação dos ativos ilícitos”, explica Roberto Zaina, Coordenador da Rede-Lab.
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