Cruzeiro empata contra Chapecoense
O melhor: Hugo Ragelli – Fez o GOL
O pior: Neílton – Contratado com grande expectativa no meio do ano, o jovem Neilton, que chegou a ser apontado como o novo Neymar fez seu primeiro jogo no Brasileirão e teve atuação apagada. Desperdiçou a única grande chance de gol que teve, ao chutar errado, mandando a bola para fora. Fou substituído por Hugo Ragelli.
A chave do jogo: Força da juventude celeste – Não é fácil, a gente mudou quase toda a equipe". A observação é do atacante Marcelo Moreno e resume a principal dificuldade do time misto do Cruzeiro contra a Chapecoense: a falta de entrosamento. Com apenas três titulares e outros três, que jogaram pela primeira vez no Brasileirão, o time mineiro não teve a mesma força ofensiva que o levou a conquistar o título, domingo passado, com duas rodadas de antecedência. Mas, o time buscou o empate graças à força da juventude, após as entradas em campo de Judivan e Hugo Ravelli.
Toque dos técnicos:Ao colocar um time quase todo reserva e, além disso, dar chance a jogadores da base e outros que nem tinham jogado no Brasileirão, o técnico Marcelo Oliveira demonstrou não estar preocupado com o resultado da partida. Ele priorizou o trabalho de observação de atletas visando à formação do elenco para a temporada 2015 e viu jovens da base, que têm potencial. Já o técnico Celso Rodrigues procurou trabalhar o aspecto motivacional de seu time, que foi melhor no primeiro tempo, mas caiu na etapa final.
Para lembrar:
Estreias no Brasileirão. Dos 11 jogadores que começaram a partida contra a Chapecoense, três estrearam no Brasileirão: o goleiro Elisson, o volante Bruno Edgar, conhecido como Bruno Ramires, e o atacante Neilton, uma das promessas contratadas pelo Cruzeiro este ano, mas que pouco atuou.
Lateral na mira do Cruzeiro. O lateral direito Fabiano, que deve ter se despedido do torcedor de Chapecó, neste domingo, interessa ao Cruzeiro, como o próprio clube mineiro já admitiu. Contra o que pode ser o seu próximo time, o atleta teve atuação apenas regular. No intervalo, trocou a camisa com o volante Lucas Silva e desconversou ao ser indagado por repórteres se já estava se acostumando com o time do ano que vem.
Fim de longo jejum. O atacante Bruno Rangel não marcava um gol pela Chapecoense há três meses. E o último tinha sido exatamente contra o Cruzeiro, em 30 de agosto, no Mineirão, na derrota por 4 a 2. Na Arena Índio Condá o jejum era bem maior e durava um ano. O último gol ali tinha sido pela Série B, em 2013. "Fiquei muito feliz em voltar a jogar e a fazer gol", afirmou Rangel.
PB AGORA
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