Senado: Primeiro voto elege e segundo derrota; click e entenda
Numa eleiĆ§Ć£o de duas vagas, a disputa ao Senado da ParaĆba nĆ£o se resume ao ranking dos dois mais lembrados nas intenƧƵes de voto. A preƧo de hoje – como diria Joelmir Beting – estes sĆ£o CĆ”ssio Cunha Lima e Veneziano Vital.
Mais do que as prĆ³prias tendĆŖncias de votaĆ§Ć£o, tanto um como outro precisa correr de olho fixo no retrovisor e nas laterais para o tal do ‘segundo voto’.
Por mais paradoxal que pareƧa, a segunda escolha do eleitor tem poder para derrotar a quem se escolheu na primeira opĆ§Ć£o.
Por exemplo: os que estĆ£o na dianteira precisam torcer que seus eleitores optem pelo concorrente menos forte na segunda escolha.
Se Ć© uma matemĆ”tica complicada para os candidatos em disputa, imagine para o eleitor que nĆ£o faz essas contas e nem tem a malĆcia prĆ³pria dos estrategistas.
O resultado final se computa pela soma do primeiro e segundo voto. A combinaĆ§Ć£o dos dois nĆ£o Ć© algo fĆ”cil e o resultado do que sai da cabeƧa do eleitor foge absolutamente ao controle dos candidatos.
Casar o voto Ć© um desafio Ć parte. Convencer o eleitor a votar no seu companheiro de chapa jĆ” nĆ£o Ć© fĆ”cil, e torcer – ainda que discretamente – pelo voto num adversĆ”rio Ć© ainda mais melindroso.
Sendo assim, atĆ© outubro, os candidatos vĆ£o viver na base do olho no gato e outro no peixe.
Resumo PB
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