As facas do ódio nas mãos de doidos e de ‘normais’



Adélio Bispo, o radical que tentou matar o então candidato Jair Bolsonaro, é um doente mental, por toda a investigação e relatórios policiais conclusos até aqui.

O homem que invadiu a sede da TV Globo e fez uma repórter refém, também.

Com ambos, dois pontos em comum: a intolerância e uma faca nas mãos.

Nesse último caso, o ato é tão preocupante quanto o de setembro de 2018, quando alguém encorajou-se a decidir uma eleição por um atentado à vida.

A invasão da TV Globo é o reflexo de um momento preocupante de banalização da incitação à violência contra a imprensa. Felizmente, a tragédia com sangue não se repetiu.

Esse ódio – fruto da radicalização política e de teorias da conspiração – começa a ganhar o campo do imprevisível.

Ele é o ovo de serpente chocado em profusão nas redes sociais e nas ruas. Gente de “bem” estimulando o mal, aprovando e aplaudindo casos de agressões físicas e morais a profissionais de comunicação.

Simplesmente porque se sentem ofendidos pela divulgação de fatos ou de opiniões contrárias à sua ideologia, crença – ou fé.

Como se qualquer violência já não fosse crime inaceitável, naturaliza-se e avaliza-se aquela praticada contra uma determinada categoria.

O ódio e insanidade mental que quase vitimou de morte Bolsonaro não morreu naquele fatídico dia em Juiz de Fora. Ele – envenenado por outras vozes – continua vivo.

Vivo e na cabeça de outros loucos.

O pior? Há muitos “normais” soltos por aí e que, sem nenhum pudor, se sentem representados por essas barbaridades. E até fazem questão de – à luz do dia – postar em forma de vômito.

Uma patologia ambulante que se expressa na maldade e na covardia de doidos com atestado.



Blog do Heron Cid

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