Na Paraíba, a revisão cadastral tinha como público inicial 38.735 famílias, conforme o MDS. Essa é uma rotina obrigatória, feita pelas prefeituras a cada dois anos com o objetivo de verificar a renda dos usuários do PBF. A última delas foi realizada no ano passado e as pessoas tiveram até fevereiro deste ano para atualizarem seus cadastros. As famílias que não fizeram esse procedimento e as que não tinham mais a necessidade de transferência direta de renda por parte do governo saíram do programa.
Com medo de fazer parte dessa estatística e ter o rendimento da sua família comprometido, a dona de casa Maria Izabel, 29 anos, que mora no bairro do Glória, em Campina Grande, procurou se recadastrar e não teve seu benefício cortado. Ela é mãe de três filhos e está grávida do terceiro. Sem ter nenhuma outra fonte de renda, é com os R$ 217,00 que recebe do PBF que ela ajuda o seu esposo, auxiliar de serviços gerais, a sustentar a família. “Deus me livre ficar sem o Bolsa Família. Sempre procuro estar em dia com meu cadastro para não perdê-lo”, destacou.
O Bolsa Família integra apenas as famílias consideradas pobres (com renda mensal por pessoa entre R$ 77,01 e R$ 154) e as extremamente pobres (com renda mensal por pessoa de até R$ 77). Os critérios são utilizados para compor o cadastro, e a parcela mensal que os beneficiários recebem é variável. Ela é feita tomando como base a renda mensal por pessoa, o número de integrantes, o total de crianças e adolescentes de até 17 anos e a existência de gestantes.
Blog NP
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