Novos modelos de extintores para carros passam a ser exigidos a partir de hoje










Já está em vigor a resolução do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) referente à obrigatoriedade de extintores de incêndio do tipo ABC em automóveis e veículos como caminhões, ônibus e utilitários. Segundo o diretor de operações do órgão, Orlando Soares, os novos extintores passarão a ser fiscalizados em blitzen realizadas pelo Batalhão da Polícia de Trânsito (BPTran) e pelo próprio departamento, além de serem exigidos em vistorias de rotina.

“Essa resolução não é nova. Ela existe desde 2009 e foi postergada. Todos os veículos que foram fabricados desde esse período já vêm com os extintores ABC. Não são todas as pessoas que precisam fazer a troca, apenas quem ainda tem os extintores antigos, do tipo BC', comentou Soares, acrescentando que a medida visa a garantir a segurança de motoristas e passageiros.

“Os estudos levaram a uma maior eficiência do uso deste novo pó. Com essa nova composição, há uma resposta mais rápida na propagação de fogo em diversos materiais inflamáveis”, destacou.

Os novos extintores, que têm preços que vão de R$ 60 a R$ 80, possuem peso que varia conforme o tamanho do veículo e têm validade de cinco anos, diferentemente dos anteriores, cuja validade era de apenas três. Os condutores que forem flagrados sem o item poderão ser multados, uma vez que a infração é considerada grave.

De acordo com o artigo 230 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), a multa para quem descumprir a determinação é de R$ 127,69, com perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do veículo até que a situação seja regularizada. Produtos violados, dentro de plásticos ou vazios também irão gerar punições.

Para o motorista de caminhão David Xavier, que decidiu comprar um novo extintor dois dias antes do prazo final, a troca do equipamento é algo positivo. “Eu soube disso pela mídia na semana passada, mas como cheguei de viagem somente hoje e estou ajeitando meu veículo, resolviaproveitar para comprar. Não vejo problemas e encaro isso como uma maneira de me proteger 
mais”, ressaltou.

Já o empresário Evaldo Gomes diz que não concorda com as exigências por causa dos custos. “Estou pesquisando, mas acho que isso está acontecendo apenas para forçar a gente a comprar. Não vai dar em nada, é uma forma que encontram de sufocar ainda mais as pessoas e conseguirem dinheiro extra”, reclamou.


JORNAL DA PB

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