No aniversário do papa, San Lorenzo sofre, mas dá presente e vai à final
O melhor argentino em campo vestia branco. Tade, um estudante de Direito que migrou para a Nova Zelândia para aprender inglês, era o principal nome do Auckland, atormentando a defesa do San Lorenzo pelo lado esquerdo, levando vantagem sobre Buffarini e Kannemann com frequência. Faltava a ele, como a todo o seu time, maior poder de finalização.
E o San Lorenzo, por mais que não estivesse bem no jogo, tinha mais capacidade ofensiva. Tanto que, em sua primeira boa jogada construída na partida, o Ciclón abriu o placar: aos 47 minutos da etapa inicial, Más desceu livre pela esquerda e cruzou para Barrientos, livre na área, acertar belo chute de canhota.
O Auckland se viu numa situação inédita neste Mundial: estava atrás no placar, precisava se recuperar. O toque de bola continuou, assim como o domínio territorial, mas foi só quando Tade ousou mais que os neozelandeses empataram: aos 22 minutos, ele apareceu pelo meio e deixou De Vries na cara do gol. A bola passou pelo camisa 10 e pelo goleiro Torrico e sobrou para Berlanga completar para as redes.
O empate do Auckland fez bem ao jogo, até então muito truncado. O San Lorenzo se mandou para o ataque, tentando resolver o confronto, enquanto o Auckland ganhou espaço para contragolpear. Os dois times tiveram boas chances: Cauteruccio quase fez um golaço ao chapelar Irving e acertar a trave; Tade pôde virar herói definitivamente, mas, de frente para Torrico, bateu de canela e mandou longe do gol.
Comentários
Postar um comentário