Lyoto e Barão tentam reabilitação no UFC
Após ser derrotado por decisão unânime pelo campeão dos médios (até 84 kg) Chris Weidman, em julho, o Dragão, como é chamado, é amplo favorito para voltar a vencer no Ultimate. Aos 36 anos e com apenas cinco derrotas em 26 lutas na carreira, ele tenta iniciar sua última caminhada rumo ao título.
“Estudei muito o Dollaway, sei como ele pode vir, os perigos dele. Ele também deve ter me estudado, mas estou preparado e quero retomar minha trajetória para lutar pelo cinturão novamente. Isso está me motivando bastante”, fala Machida, ex-campeão dos meio-pesados (até 93 kg).
O estilo de luta evasivo do brasileiro, focado no contragolpe e com poder de nocaute, é ruim para o americano, que tem o wrestling (luta olímpica) como base. A chance do estrangeiro é tentar derrubar e pontuar. “Ele é bom de chão, tem pancada forte, mas não estou muito preocupado com o jogo dele. Tenho que me preocupar com o que vou fazer e partir para a minha estratégia”, reitera o paraense, que não é o único ex-campeão em ação.
O peso-galo (até 61 kg) potiguar Renan Barão, que perdeu o título e a maior sequência de triunfos do MMA mundial (32 lutas) para o americano TJ Dillashaw em maio, volta ao ringue pela primeira vez.
A revanche estava marcada para agosto, mas Barão desmaiou no corte de peso e não pôde competir. Agora ele encara o canadense Mitch Gagnon, mas o pensamento é um só. “Meu objetivo é lutar pelo cinturão, não importa quem o tenha”, disse o lutador ao jornal USA Today. “Mas quero lutar com o TJ de novo para deixar claro. Lutaria até de graça com ele se fosse preciso”, completou.
gazeta do povo
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