Após confronto com a PM, índios se dispersam e aguardam votação da PEC 215
Após pouco mais de duas horas de manifestação, os índios que tentaram invadir o Anexo II da Câmara dos Deputados se dispersaram, mas continuam aguardando - do lado de fora da Casa - a votação da PEC 215 que, se tiver quórum pode ser votada ainda hoje. Mais cedo, o grupo indígena entrou em confronto com a Polícia Militar e um policial chegou a ser atingido por uma flecha.
Os índios são contra a votação de proposta de emenda à Constituição (PEC) 215. O texto, que transfere a prerrogativa de homologar Terras Indígenas (TIs), Unidades de Conservação (UCs) e territórios quilombolas para o Poder Legislativo, pode ser aprovada ainda hoje pela Comissão Especial da PEC 215. Nas últimas semanas, os índios organizam uma série de manifestações contra este texto e também contra a indicação da senadora Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura.
"A PEC 215 é um genocídio com a nossa comunidade. Ela altera todos os nossos direitos da Constituição Federal de 88. Eles (os parlamentares) colocam esse monte de polícia para gente não participar. Se fosse coisa boa poderíamos acompanhar", disse Anailton Pataxó, liderança indígena da Bahia.
O presidente da Comissão, deputado Afonso Florence (PT-BA), cancelou a reunião prevista para esta terça-feira. Entretanto, os deputados da bancada ruralista que fazem parte da comissão conseguiram reunir assinaturas de um terço dos integrantes para convocar e instalar a sessão ainda hoje. O objetivo deles é conseguir fazer a leitura do relatório do projeto, elaborado pelo deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
correio brasiliense
Os índios são contra a votação de proposta de emenda à Constituição (PEC) 215. O texto, que transfere a prerrogativa de homologar Terras Indígenas (TIs), Unidades de Conservação (UCs) e territórios quilombolas para o Poder Legislativo, pode ser aprovada ainda hoje pela Comissão Especial da PEC 215. Nas últimas semanas, os índios organizam uma série de manifestações contra este texto e também contra a indicação da senadora Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura.
"A PEC 215 é um genocídio com a nossa comunidade. Ela altera todos os nossos direitos da Constituição Federal de 88. Eles (os parlamentares) colocam esse monte de polícia para gente não participar. Se fosse coisa boa poderíamos acompanhar", disse Anailton Pataxó, liderança indígena da Bahia.
O presidente da Comissão, deputado Afonso Florence (PT-BA), cancelou a reunião prevista para esta terça-feira. Entretanto, os deputados da bancada ruralista que fazem parte da comissão conseguiram reunir assinaturas de um terço dos integrantes para convocar e instalar a sessão ainda hoje. O objetivo deles é conseguir fazer a leitura do relatório do projeto, elaborado pelo deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
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