22 anos sem Paulo Porto. Um crime que abalou Patos
Entre os bĂĄrbaros assassinatos registrados na cidade de Patos, talvez nenhum tenha revoltado tanto a população pelo alto grau de brutalidade, como aquele que vitimou o radialista Paulo Ayres Porto.Tratava-se de um deficiente fĂsico, eficiente profissional da comunicação e, como resultado do seu trabalho coerente, recĂ©m escolhido para representar o povo no Poder Legislativo Municipal.
Paulo Ayres Porto, 34 anos, radialista e vereador eleito, filho de Manoel de Morais Porto e Severina Ayres Porto, foi visto pela Ășltima vez na noite do dia 07 de dezembro de 1992, em companhia da empresĂĄria Alba Liene Pereira Viana, viĂșva, 26 anos, segundo informaçÔes, se destinavam a uma seresta no municĂpio de SĂŁo Mamede, conduzidos em uma pick-up Ford Pampa, cujo veĂculo seria encontrado no dia seguinte, abandonado no municĂpio de Quixaba, que fica localizado a oito quilĂŽmetros de Patos.
ApĂłs uma caça patrocinada pela polĂcia e amigos do radialista, os dois corpos foram encontrados, por volta das 16:00 horas do dia seguinte, em uma vala prĂłxima ao Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres, amarrados com as mĂŁos para trĂĄs, as cabeças esmagadas por golpes de pedras e paus.O mais intrigante Ă© que o fato acontecera bem perto de um dos postos da Operação ManzuĂĄ. AliĂĄs, os PM's de plantĂŁo informaram que o carro havia passado na estrada, conduzindo apenas as duas futuras vĂtimas.
Cerca de 10 mil pessoas compareceu ao velĂłrio e sepultamento de Paulo Porto, cujo corpo fora conduzido ao CemitĂ©rio de SĂŁo Miguel em uma viatura dos Bombeiros e sepultado por volta de 11:00 horas da quarta-feira, 09 de dezembro. Ăs 16:00 horas aconteceu o mesmo com a outra vĂtima, Alba Liene.
Patos Online


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