Nenhum filiado do PSB poderá ter cargos no Governo Dilma, decide executiva do partido
A cúpula do PSB se reuniu nesta quinta-feira para definir a postura de independência que adotará em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff a partir de 2015.
O partido enfrenta, desde a morte de Eduardo Campos em agosto deste ano, uma ausência de liderança nacional. O sucessor de Campos no governo de Pernambuco, Paulo Câmara, ocupa a vice-presidência do partido, mas ainda sem a estatura do antecessor. Rollemberg elogia o presidente do PSB, Carlos Siqueira, na condução do partido, mas deixa claro que as decisões serão tomadas pelo grupo. Quando Eduardo Campos presidia o PSB, sua palavra costumava sempre ter força de decisão final.
– Siqueira tem muita legitimidade, mas é claro que quem vai dirigir o partido é o colegiado e ele sabe ouvir bem esse colegiado. E falar em 2018, está muito longe ainda – aponta o senador.
Marina Silva não participou do encontro em Brasília porque não faz parte da Executiva Nacional. Socialistas repetem que a ex-senadora é bem-vinda se quiser continuar na legenda, mas acreditam que ela deverá investir no projeto de criação da Rede Sustentabilidade e deixar o PSB.
O ex-presidente do partido, Roberto Amaral, que assumiu o cargo logo após a morte de Eduardo Campos, não compareceu à reunião. Amaral rompeu com as demais lideranças socialistas quando o PSB decidiu apoiar Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial. Na ocasião, o ex-dirigente deixou a Executiva Nacional do PSB e anunciou seu apoio à reeleição de Dilma Rousseff.
fonte:pb agora
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